Diagnóstico precoce da endometriose ajuda a evitar infertilidade

Diagnóstico precoce ajuda a evitar infertilidade em pacientes com endometriose

A endometriose afeta de 10 a 15% das mulheres em fase reprodutiva causando dores fortes, ­dificultando a relação sexual e pode levar à infertilidade. Mas é possível ter qualidade de vida com a detecção precoce da doença.

Para esclarecer aos médicos tocoginecologistas como deve ser o tratamento, o diretor do Centro de Excelência em Endometriose de Brasília e integrante da Comissão Nacional de Endometriose da FEBRASGO, Frederico Corrêa, participou no dia 12 de novembro, durante o 56º Congresso Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia, na capital federal, da palestra “Endometriose e Fertilidade”.

De acordo com o ele, normalmente, a endometriose é diagnosticada entre 25 e 35 anos, mas 70% das mulheres têm os sintomas revelados nas primeiras menstruações. Um dos primeiros indícios é a dor pélvica, quase sempre associada ao ciclo menstrual. Há também dor no abdômen, cólicas que podem ocorrer por uma semana ou mais antes da menstruação, sangramento excessivo, fadiga e náuseas.

“Falar sobre endometriose é importante, pois é uma doença comum em grande parte da população feminina. Discussões sobre o tema sempre ajudam a mostrar que a doença precisa ser levada a sério”, ressaltou Frederico Corrêa.

Durante a palestra foi abordado quando a cirurgia é indicada e em quais casos, como o pronto parecer médico ajuda a determinar o melhor tratamento a ser seguido – levando em consideração fatores como a idade da paciente, a sua produção ovular, e se ela tem tempo para que o tratamento tenha efeito.

A palestra foi coordenada pelo médico Carlos Portocarrero Sanshez e participaram do debate, além de Frederico Corrêa, os médicos Fernando Reis, David Keefe e Buenaventura Coroleu.

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