07/04/2014
A endometriose é conhecida como “a doença da mulher moderna”. Isso porque, nos dias de hoje, o ritmo de vida das mulheres é acelerado, geralmente com acúmulo de tarefas. Elas são filhas, esposas, mães, donas de casa, profissionais, e ainda precisam se preocupar em agradar o espelho.
A corrida diária contra o tempo predispõe o estresse, o que compromete as defesas do organismo. E é aí que entra a endometriose: é justamente a baixa imunidade que propicia o surgimento da doença, e quem já têm a patologia pode ter o quadro agravado.
Diante da complexidade de sintomas que variam desde a cólica menstrual intensa, dor na relação sexual, problemas intestinais, até a infertilidade conjugal e depressão, para um tratamento de qualidade da endometriose é preciso, além de uma equipe clínica multidisciplinar especializada, o comprometimento da mulher com todo o processo.
Quem tem a doença deve desenvolver um estilo de vida mais saudável. Pacientes com endometriose têm tendência a ficar mais ansiosas e estressadas, e com maior dificuldade em lidar com os problemas.
Como o fator emocional tem grande influência no desenvolvimento da endometriose, a prática regular de exercícios físicos e a alimentação balanceada são aliadas imprescindíveis para a qualidade de vida.
Atividade física
Exercitar o corpo por pelo menos meia hora todos os dias é o suficiente para a pessoa não ser considerada sedentária. O ideal é que a atividade se enquadre dentro do dia a dia de maneira que não seja um transtorno, mas, sim, uma aliada. Pode ser caminhada, corrida, bicicleta, academia, dança, ou qualquer atividade que coloque o corpo em movimento.
Alimentação balanceada
Os benefícios da alimentação saudável e balanceada no tratamento da endometriose são comprovados. As fibras alimentares, presentes em frutas, verduras e legumes ajudam a eliminar o excesso de estrogênio – hormônios que podem acentuar a doença.
Já alimentos fonte de fitoestrógenos, como a linhaça e a soja, podem modular a produção da enzima aromatase – produzida quando estamos acima do peso e que está ligada a produção de estrogênios. Também é recomendado dar preferência às carnes e laticínios pobres em gordura e aumentar o consumo de proteína vegetal, como grãos.